Mulheres na Paixão de Cristo
Reflexões do P. Federico Lombardi
Dulce Araújo - Cidade do Vaticano
De entre as diversas funções que já desempenhou e desempenha, P. Federico Lombardi tem também a de ser Diretor Espiritual da Associação de Mulheres no Vaticano.
Em ocasiões especiais como Natal, Páscoa e não só, o P. Lombardi celebra missas para as associadas e, a pedido destas, tem vindo a centrar as homilias sobre as mulheres na Sagrada Escritura.
Este ano, devido aos limites impostos para conter a difusão do coronavírus, a missa que a Associação tinha programado no contexto da Páscoa não terá lugar. Então, a Presidente da Associação, Tracey McLure pediu ao P. Lombardi que fizesse as reflexões na mesma a serem enviadas via e-mail às sociais. O P. Lombardi aceitou de bom grado e em linha de continuidade com as reflexões precedentes propõem que se observe algumas mulheres que aparecem nos Evangelhos do tempo da Paixão de Cristo; não tanto – diz – os grandes vultos como a Mãe de Jesus ou Maria Madalena quanto algumas outras menos conhecidas.
E o P. Lombardi começa pela mulher da unção em Betânia que derramou unguento precioso sobre o corpo de Jesus durante um jantar em Betânia pouco tempo depois da sua entre em Jerusalém, início da Paixão. Episódio narrado por São Mateus (Mc 14, 3-9)
“Jesus encontrava-se em Betânia, na casa de Simão, o leproso. Estando à mesa, chegou uma certa mulher que trazia um frasco de alabastro, com perfume de nardo puro de alto preço; partindo o frasco, derramou o perfume sobre a cabeça de Jesus. Alguns, indignados, disseram entre si: «Para quê este desperdício de perfume? Podia vender-se por mais de trezentos denários e dar-se o dinheiro aos pobres.» E censuravam-na. Mas Jesus disse: «Deixai-a. Porque estais a atormentá-la? Praticou em mim uma boa ação! Sempre tereis pobres entre vós e podereis fazer-lhes bem quando quiserdes; mas a mim, nem sempre me tereis. Ela fez o que estava ao seu alcance: ungiu antecipadamente o meu corpo para a sepultura. Em verdade vos digo: em qualquer parte do mundo onde for proclamado o Evangelho, há-de contar-se também, em sua memória, o que ela fez.»
Este episódio bíblico é narrado nada menos que por três evangelistas. Marcos (cuja versão é, provavelmente, a mais antiga) e Mateus falam simplesmente de “uma mulher” durante um jantar em casa de um certo Simão chamado “o leproso” e dizem que ela derrama unguento muito precioso e custoso, contido num frasco, sobre a cabeça de Jesus. O Evangelista João, pelo contrário, identifica essa mulher com Maria, irmã de Lázaro e de Marta, e diz que derrama unguento sobre os pés de Jesus e os enxuga com os seus cabelos. De qualquer modo, todos os três evangelistas insistem sobre a preciosidade do unguento, que suscita indignação e mesmo críticas de algumas pessoas presentes (falam de um desperdício inútil), e insistem no facto de Jesus apreciar o gesto e de defender essa mulher, e faz referência a esta unção como uma preparação para a sua morte e sepultura.
É um gesto tipicamente feminino – escreve o P. Federico Lombardi – um gesto de amor sincero feito espontaneamente e que vai para além do cálculo da utilidade. Derramar sobre a cabeça é um sinal de respeito e de honra. Derramar sobre os pés é também sinal de humildade. Muitas das pessoas presentes não compreendem a intensidade desse amor e o profundo significado desse gesto. Jesus sim. É justo pensar nos pobres e é necessário fazê-lo, mas isto não exclui que haja também outros gestos de amor que não sejam só o dar dinheiro a alguém. É justo também demonstrar que se quer bem a Jesus, à sua pessoa, que é amor divino incarnado para nós, num corpo oferecido à morte por nós. A mão gentil dessa mulher reflete o seu coração e o espírito fazendo um gesto de bem e antecipa o gesto que farão outras mulheres para o corpo de Jesus morto na cruz.
O gesto parece muito pequeno, mas Jesus diz que é muito grande, ao ponto de afirmar:
“Em verdade vos digo que por todo o mundo onde for apregoado este evangelho, mesmo aquilo que essa mulher fez será narrado em sua memória!”
Tão importante é o amor gratuito e sincero que retribui o amor de Jesus que quis morrer por nós!
A mulher de Pilatos
O P. Federico Lombardi diz não querer esquecer uma outra mulher, da qual não se fala muito: a esposa de Pilatos. E cita esta passagem do Evangelho de São Mateus que a ela se refere (Mt 27, 19-20)
“Enquanto estava sentado no tribunal, a mulher mandou-lhe dizer: «Não te intrometas no caso desse justo, porque hoje muito sofri em sonhos por causa dele.» Mas os sumos sacerdotes e os anciãos persuadiram a multidão a pedir Barrabás e exigir a morte de Jesus.“
Segundo a tradição – frisa o P. Lombardi – a mulher de Pilatos se chama Cláudia Prócula, e nalgumas tradições cristãs posteriores é também venerada como “Santa Prócula”. Para nós, neste contexto, basta meditar que se trata de uma mulher pagã, mas que compreendeu bem que Jesus é um “justo” e que é injusto condená-lo à morte. E ela se preocupa em dizer isto ao seu marido – homem importante e conhecido pela sua dureza – precisamente quando está no tribunal a fazer o processo contra Jesus. Há ainda tempo para salvar Jesus da injustiça. Procópia fez tudo aquilo que a sua consciência lhe diz para fazer, tudo aquilo que está ao seu alcance. Fá-lo mesmo que não seja suficiente, e provavelmente dá-se conta disto, porque compreende a situação e porque conhece o seu marido. Uma pagã, misteriosamente consciente e “muito inquieta” participa, portanto, na retaguarda, do drama do sofrimento injusto de Jesus e no drama da “justiça humana” administrada pelo seu marido com os critérios da política deste mundo. Quanta mulheres se viram ou se veem, na sua vida, em situações análogas e sofrem na impossibilidade de impedir a injustiça? Quantas mulheres desejam a redenção e a esperam, permanecendo fiéis no amor também em relação a quem cometeu ou comete erros? (O Papa Francisco tem muitas vezes evocado as mulheres que vão às cadeias visitar os seus homens, maridos, filhos, cultivando a esperança de uma vida redimida…). É esta também uma forma de participar na Paixão do Senhor! de sofrer esperando no “Justo” que sofre e na salvação que nos quer doar…
]Ao longo do caminho do Calvário, Jesus encontra um grupo de mulheres. Disto fala o Evangelho de Lucas ao descrever esse caminho: (Lucas 23, 26-32)
“Quando o iam conduzindo, lançaram mão de um certo Simão de Cirene, que voltava do campo, e carregaram-no com a cruz, para a levar atrás de Jesus. Seguiam Jesus uma grande multidão de povo e umas mulheres que batiam no peito e se lamentavam por Ele. Jesus voltou-se para elas e disse-lhes: «Filhas de Jerusalém, não choreis por mim, chorai antes por vós mesmas e pelos vossos filhos; pois virão dias em que se dirá: ‘Felizes as estéreis, os ventres que não geraram e os peitos que não amamentaram.’ Hão-de, então, dizer aos montes: ‘Caí sobre nós!’ E às colinas: ‘Cobri-nos!’ Porque, se tratam assim a árvore verde, o que não acontecerá à seca?» E levavam também dois malfeitores, para serem executados com Ele.”
Lucas é o evangelista que mais se detém sobre o caminho do Calvário. Marcos e Mateus falam também eles do Cireneu. Marcos, Mateus e João falam igualmente dos dois ladrões crucificados aos dois lados de Jesus. Mas só Lucas descreve o caminho com estas três cenas: o Cireneu, o diálogo com as mulheres que choram, os malfeitores condenados à morte juntamente com Jesus. Somente Lucas fala das mulheres no caminho da Cruz: Lucas que, mais do que os outros, presta atenção às figuras femininas; Lucas que é mais capaz de as ver no meio do povo.
Parece que as mulheres no caminho da Cruz fossem numerosas. Há certamente as discípulas que acompanham Jesus desde a Galileia e que viveram, na angústia, o tempo e a noite da Paixão, enquanto Jesus era conduzido do Horto das Oliveiras à casa do Sumo Sacerdote, depois, de Pilatos a Herodes, de novo, perante Pilatos… e elas procuram compreender o que se estava a passar e como tudo isso teria terminado… e agora o sabem… Há certamente também outras mulheres hebreias (parece que eram muitas, porque Lucas fala de “multidão”) e todas lamentam; embora então fosse comum lamentar publicamente pelas pessoas de bem, não era, contudo, permito fazê-lo pelos condenados. Também essas mulheres, como a esposa pagã de Pilatos parecem, portanto, compreender que esse condenado é um justo. As mulheres têm compaixão de Jesus, compadecem com Ele. Vivem aquele sentimento nobilíssimo e materno que é a sua participação profunda numa dor dilacerante. Jesus teve compaixão do povo, agora as mulheres têm compaixão dele.
As mulheres “batem o peito” como faz quem se arrepende e se converte, como farão mais tarde o centurião e toda a multidão depois de ter visto a morte de Jesus (Lc 23, 47-48). E Jesus dirige-se às mulheres, convidando-as, precisamente, a não chorarem por ele, mas por elas próprias e pelos seus filhos, isto é pelo povo, porque Jesus está preocupado não consigo próprio, mas por aqueles que O recusam. Este é o verdadeiro drama da Paixão, e aquilo pelo qual é justo que as mulheres chorem: a recusa do amor de Deus e as suas consequências dramáticas. Disto Jesus fala às mulheres, às mães do seu povo, a todas as mulheres do mundo, revelando-lhes o peso do pecado na história de Jerusalém e do mundo, revelando-lhes o sentido do seu morrer assumindo sobre si o peso deste pecado.
Se, por um lado, as palavras de Jesus sobre as consequências da recusa parecem e são, efetivamente, dramáticas e terríveis, por outro, escondam, talvez, também um misterioso aceno de esperança. Nas palavras finais de Jesus às mulheres “… o que será da lenha seca” - pode-se, com efeito, sentir também o eco de uma surpreendente profecia de Ezequiel:
“Saberão todas as árvores da floresta que eu sou o Senhor; disse e o farei”.
A paixão e a humiliação da árvore verde – Jesus - dará lugar ao novo germinar das árvores secas sem vida. Com a conversão e a graça de Jesus morto e ressuscitado, também a lenha seca poderá voltar a viver… Um dos malfeitores que estão a subir para o Calvário juntamente com Jesus o compreenderá rapidamente, e assim também o centurião e a multidão que se baterão o peito à morte de Jesus… Possam compreendê-lo as mulheres que choram de compaixão perante as tragédias e os sofrimentos maiores do que elas… possam compreendê-lo os seus filhos…
Verónica?
Nenhum Evangelho, nem sequer o de Lucas, nos fala da Verónica –Falam-nos dela as tradições e as devoções populares. Mas temos, porventura, de nos esquecer dela só porque não é uma figura “histórica”? – interroga o P. Lombardi, que responde:
Parece-me que não. Quantas mulheres, naquele grupo que acompanhava Jesus a caminho do Calvário e o ouviram dirigir-se a elas, terão olhado com profunda compaixão o seu rosto ensanguentado? Todas, certamente, procuraram fazê-lo. Algumas conseguiram, certamente. Quantas terão podido esquecer aquele rosto e conservar no coração essa imagem por toda a vida? Quantas terão podido abster-se de falar, apaixonadamente, disso aos seus entes queridos, às amigas e aos amigos mesmo muito tempo depois? Talvez alguma tenha mesmo conseguido passar a Jesus um lenço no rosto para lhe enxugar o sangue que escorria…. e então, não terá, porventura, conservado aquele lenço por toda a vida? Não o terá considerado o tesouro mais precioso a conservar para o entregar a quem lhe era mais querido, como um tesouro precioso para todos?
Enfim, não sei se a Verónica foi a única ou apenas uma de entre as mulheres no Caminho da Cruz. Não sei se o sangue no lenço desenhasse de forma evidente os traços do rosto de Jesus que sofria – frisa o P. Lombardi. Sei que, certamente, quem viu com amor o rosto de Jesus a caminho do Calvário conservou-o impresso para sempre no coração e o anunciou a muitíssimos, como a Verónica esculpida num pilar da Basílica de São Pedro enquanto corre cheia de admiração com o seu véu - mais ainda do que com o seu coração - levando o “verdadeiro ícone”, a verdadeira imagem do rosto de Jesus. As mulheres de todos os tempos que contemplaram aquele rosto e cruzaram o seu olhar são Verónicas.
Perante a cruz: Salomé
Todos os quatro evangelistas atestam que as mulheres discípulas que tinham seguido Jesus desde a Galileia estavam presentes no Calvário na morte de Jesus. Pode-se, naturalmente, admirar a fidelidade dessas mulheres, entras as quais se distingue Maria Madalena. Mas eu – escreve o P. Lombardi – quero observar, de modo particular, uma outra das três que é referida com o próprio nome: Salomé (que quer dizer paz).
Diz o Evangelho de Marcos (considerado o mais antigo) ao descrever a cena do Calvário:
“Também ali estavam algumas mulheres a contemplar de longe; entre elas, Maria de Magdala, Maria, mãe de Tiago Menor e de José, e Salomé, que o seguiam e serviam quando Ele estava na Galileia; e muitas outras que tinham subido com Ele a Jerusalém.”
Também o Evangelho de Mateus se refere a três mulheres, só que - para além da Maria Madalena e da outra Maria – em vez de escrever “Salomé” escreve “A mãe dos filhos de Zebedeu”. Pode-se deduzir que seja a mesma pessoa. Ora, os filhos de Zebedeu são os apóstolos Tiago e João, pescadores chamados por Jesus nas margens do lago. Sabemos bem que os dois irmãos seguiram Jesus, mas é interessante ver que também a mãe deles O seguiu juntamente com os filhos! E uma outra das três mulheres de que falamos é a “mãe de Tiago o menor “, que é, também ele, Apóstolo. Descobre-se, portanto, que entre as mulheres que seguiram Jesus da Galileia até à cruz (e à Ressurreição) há, pelo menos, duas mães de apóstolos! Belíssimo! – exclama o P. Lombardi, que continua:
Ora, não devemos esquecer que precisamente Salomé e os seus filhos foram protagonistas de um episódio significativo ao longo do caminho da Galileia em direção a Jerusalém. É útil ler esta passagem do Evangelho de São Mateus (Mt20,20-28:
“Aproximou-se então de Jesus a mãe dos filhos de Zebedeu, com os seus filhos, e prostrou-se diante dele para lhe fazer um pedido. «Que queres?» - perguntou-lhe Ele. Ela respondeu: «Ordena que estes meus dois filhos se sentem um à tua direita e o outro à tua esquerda, no teu Reino.» Jesus retorquiu: «Não sabeis o que pedis. Podeis beber o cálice que Eu estou para beber?» Eles responderam: «Podemos.» Jesus replicou-lhes: «Na verdade, bebereis o meu cálice; mas, o sentar-se à minha direita ou à minha esquerda não me pertence a mim concedê-lo: é para quem meu Pai o tem reservado.» Ouvindo isto, os outros dez ficaram indignados com os dois irmãos. Jesus chamou-os e disse-lhes: «Sabeis que os chefes das nações as governam como seus senhores, e que os grandes exercem sobre elas o seu poder. Não seja assim entre vós. Pelo contrário, quem entre vós quiser fazer-se grande, seja o vosso servo; e quem no meio de vós quiser ser o primeiro, seja vosso servo. Também o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida para resgatar a multidão.»
Salomé é uma mãe que se tinha mostrado disponível a seguir Jesus com os seus filhos - mas tinha permanecido uma mãe, que queria tão bem aos seus filhos ao ponto de desejar que ocupassem os primeiros lugares, antes dos outros. No Evangelho de Mateus, antes desse pequeno episódio, Jesus tinha já anunciado explicitamente a sua Paixão nada menos de três vezes, mas os apóstolos e discípulos e, evidentemente, também as mulheres que estavam com eles, a começar pelas suas mães, não tinham compreendido ou não tinham querido compreender. Por isso, Jesus reprendera-os e procurara sempre explicar-lhes que Ele viera para servir e dar a vida: e que essa devia ser o caminho para quem o quisesse seguir.
Salomé encontra-se perante a cruz de Jesus, e o seu filho, João, está aos pés da cruz e, dos lados esquerdo e direito de Jesus, estão os dois ladrões. Salomé agora pode compreender o que Jesus tinha dito ao longo do caminho para Jerusalém. Agora podia intuir para que caminho os seus filhos eram chamados para chegar ao reino de Jesus. Não da grandeza humana, mas no serviço.
Mas não basta. Agora Salomé vê e sente que da Cruz Jesus confia ao seu filho João (o discípulo que Jesus amava) à Sua Mãe, e a Sua Mãe ao filho dela…. Não terá inveja porque o seu filho tem agora uma nova Mãe? Não, porque agora tudo muda e se alarga e se renova: o filho da carne de Salomé no reino de Jesus torna-se também filho de Maria, naquele Espírito que é derramado do coração aberto de Jesus crucificado…
Salomé começa a compreender, atónita e estupefacta, enquanto as suas companheiras, Maria Madalena e a outra Maria continuam a observar atentamente aquilo que faz José de Arimateia depois da morte de Jesus. O Evangelista Marcos narra:
“Este, depois de comprar um lençol, desceu o corpo da cruz e envolveu-o nele. Em seguida, depositou-o num sepulcro cavado na rocha e rolou uma pedra sobre a entrada do sepulcro. Maria de Magdala e Maria, mãe de José, observavam onde o depositaram.”
Ainda segundo o Evangelho de Marcos: (Mc. 16. 1-7)
“Passado o sábado, Maria de Magdala, Maria, mãe de Tiago, e Salomé as três amigas compraram perfumes para ir embalsamar Jesus. De manhã, ao nascer do sol, muito cedo, no primeiro dia da semana, foram ao sepulcro. Diziam entre si: «Quem nos irá tirar a pedra da entrada do sepulcro?» Mas olharam e viram que a pedra tinha sido rolada para o lado; e era muito grande. Entrando no sepulcro, viram um jovem sentado à direita, vestido com uma túnica branca, e ficaram assustadas. Ele disse-lhes: «Não vos assusteis! Buscais a Jesus de Nazaré, o crucificado? Ressuscitou; não está aqui. Vede o lugar onde o tinham depositado. Ide, pois, e dizei aos seus discípulos e a Pedro: ‘Ele precede-vos a caminho da Galileia; lá o vereis, como vos tinha dito.”
Marcos diz que as mulheres ficaram assustadas e surpreendidas perante essa experiência nova e desconcertante. Terão de continuar a compreender, juntamente com os apóstolos, juntamente com os filhos de Salomé e da outra Maria o que significa que Jesus, o crucificado, ressuscitou, e como tudo isso muda definitivamente as suas vidas e a vida do mundo.
Mesmo neste mundo em que se alastra o coronavírus.
Texto publicado na íntegra, corrigido por mim no seu aspeto formal e ortográfico.
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